Terapia de Exposição por Realidade Virtual (Virtual Reality Exposure Therapy)

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A terapia por meio de realidade virtual (Virtual Reality Exposure Therapy - VRET), segundo Costa, de Carvalho e Nardi [8], caracteriza-se como um procedimento intermediário entre a exposição por imaginação e a exposição in vivo, e como parte importante do processo de exposição gradual ao estímulo temido. Uma das vantagens da VRET, de acordo com Costa et. al [8], é a maior possibilidade de controle da situação. Uma das vantagens em relação à Exposição a Realidade Virtual é: tratamento prático, pois possibilita estímulos quando há dificuldades em imaginar cenas e mantê-las, isso tudo dentro do consultório, preservando a privacidade do indivíduo, pois o mesmo poderia apresentar algum desconforto em experimentar situações reais e tem a vantagem de ser mais real que a exposição na imaginação, pois são padronizados e controlados [3]. Na exposição ao vivo, a ansiedade diante da situação real ainda é extrema, dificultando, assim, a entrada ou a permanência do paciente na situação de exposição, resultando em diminuição na frequência da exposição e abandono do tratamento [18, 12, 19, 5]. O paciente quando atua no mundo virtual e aprende a falar, mover-se, responder sem a preocupação das consequências dos atos reais, a aprendizagem tem início no consultório e se estende para o mundo real [9]. A exposição a realidade virtual (ERV) também tem a vantagem de ter um custo menos elevado do que a exposição ao vivo, por minimizar o tempo de tratamento [23].